Certa avó, antes de dormir contava a sua neta um fato tenebroso acontecido no lugar onde moravam. Uma das histórias muito estranha e assustadora, Afirmava ela ter acontecido exatamente num sítio, um tanto distante da cidade. A avó, um tanto idosa não foi precisa em explicar ao certo, exatamente em que lugar da zona rural de Sertanópolis deva ter ocorrido. Dizia avó que naquele ano durante o período da quaresma os cachorros passaram a latir de uma forma muito estranha e os demais animais se comportavam completamente diferente. O mais estranho é que os moradores da região, quando passavam por certa porteira na estrada, que dava acesso a várias propriedade de terra, quando alguém, na calada da noite se aproximava da porteira ela abria sozinha fazendo aquele rangido arrepiante inhééé e na capoeira ao lado ouviam-se gemidos e gritos sinistros. Diziam ser de pessoas que haviam sido atacadas e assassinadas por um lobisomem que rondava no local a procura de fazer novas vítimas. A notícia se espalhou por toda a redondeza, causando pânico geral, principalmente nas crianças. A avó contava também a sua neta que na fazenda vizinha, uma moça muito bonita havia se casado com um rapaz desconhecido. Logo nos primeiros anos de casados, a jovem mãe deu a luz a uma linda menina. Nem bem havia acabado a sua dieta, numa noite de quaresma convidou o marido para fazer uma visita aos seus pais que moravam numa outra fazenda ao redor. O convite não foi aceito pelo marido. Ele não desfrutava de boa convivência com o sogro e nem com a sogra. Tinham lá a suas rusgas mal resolvidas, desde os tempos de namoro... Então a mulher resolveu ir sozinha, levando a criança no colo, Já era noite, pela estrada afora, na companhia das estrelas, seguia em frente. Ao passar pela sinistra porteira foi atacada por um monstro muito estranho peludo de olhos vermelhos como brasa... O monstro pôs-se a a agarrar convulsivamente a manta do bebe, como que querendo tomá-la de seus braços. A mãe, toda aflita começou a gritar desesperadamente por socorro... No clamor do desespero, um único nome que era citado, era nome do seu marido... O mais estranho é que ele misteriosamente, sem explicação apareceu ao mesmo tempo em que o monstro desapareceu. Naquela noite sinistra o casal seguiu em frente, ela ainda tentava se recompor do susto que havia levado com a criança no colo que chorava sem parar. Ele, estranhamente não trocou uma só palavra com a esposa. Foram ter a casa do sogro.Ela tentou dormir ao lado do marido e da criança, num dos aposentos do casebre. Logo cedo, a esposa foi a primeira a se levantar... Antes mesmo de abrir janela do quarto, pela pouca claridade que entrava pelas frestas da janela, notou algo muito estranho, o marido não estava mais ao seu lado e no local que antes ele havia se deitado sentiu um cheiro muito estranho. Ficou pela segunda vez toda arrepiada sem explicação, sobre o que estava acontecendo... De uma coisa ela tinha certeza, a de que não estava louca. Mesmo assim ficou a se questionar será mesmo que o meu marido, pai da minha filha era o tal lobisomem que todos comentavam? De volta a casa onde moravam, passou a primeira semana, sem saber que decisão deveria tomar... Pensou, pensou e finalmente tratou de colocar um fim no casamento, mesmo porque já há muito não viviam em harmonia. Ao lado da filha, voltou a morar com os pais, que já haviam se mudado pra cidade. As aparições do lobisomem da porteira ainda continuaram por muitos anos a amedrontar os moradores da região.
quinta-feira, 26 de julho de 2018
O LOBISOMEM DA PORTEIRA
Certa avó, antes de dormir contava a sua neta um fato tenebroso acontecido no lugar onde moravam. Uma das histórias muito estranha e assustadora, Afirmava ela ter acontecido exatamente num sítio, um tanto distante da cidade. A avó, um tanto idosa não foi precisa em explicar ao certo, exatamente em que lugar da zona rural de Sertanópolis deva ter ocorrido. Dizia avó que naquele ano durante o período da quaresma os cachorros passaram a latir de uma forma muito estranha e os demais animais se comportavam completamente diferente. O mais estranho é que os moradores da região, quando passavam por certa porteira na estrada, que dava acesso a várias propriedade de terra, quando alguém, na calada da noite se aproximava da porteira ela abria sozinha fazendo aquele rangido arrepiante inhééé e na capoeira ao lado ouviam-se gemidos e gritos sinistros. Diziam ser de pessoas que haviam sido atacadas e assassinadas por um lobisomem que rondava no local a procura de fazer novas vítimas. A notícia se espalhou por toda a redondeza, causando pânico geral, principalmente nas crianças. A avó contava também a sua neta que na fazenda vizinha, uma moça muito bonita havia se casado com um rapaz desconhecido. Logo nos primeiros anos de casados, a jovem mãe deu a luz a uma linda menina. Nem bem havia acabado a sua dieta, numa noite de quaresma convidou o marido para fazer uma visita aos seus pais que moravam numa outra fazenda ao redor. O convite não foi aceito pelo marido. Ele não desfrutava de boa convivência com o sogro e nem com a sogra. Tinham lá a suas rusgas mal resolvidas, desde os tempos de namoro... Então a mulher resolveu ir sozinha, levando a criança no colo, Já era noite, pela estrada afora, na companhia das estrelas, seguia em frente. Ao passar pela sinistra porteira foi atacada por um monstro muito estranho peludo de olhos vermelhos como brasa... O monstro pôs-se a a agarrar convulsivamente a manta do bebe, como que querendo tomá-la de seus braços. A mãe, toda aflita começou a gritar desesperadamente por socorro... No clamor do desespero, um único nome que era citado, era nome do seu marido... O mais estranho é que ele misteriosamente, sem explicação apareceu ao mesmo tempo em que o monstro desapareceu. Naquela noite sinistra o casal seguiu em frente, ela ainda tentava se recompor do susto que havia levado com a criança no colo que chorava sem parar. Ele, estranhamente não trocou uma só palavra com a esposa. Foram ter a casa do sogro.Ela tentou dormir ao lado do marido e da criança, num dos aposentos do casebre. Logo cedo, a esposa foi a primeira a se levantar... Antes mesmo de abrir janela do quarto, pela pouca claridade que entrava pelas frestas da janela, notou algo muito estranho, o marido não estava mais ao seu lado e no local que antes ele havia se deitado sentiu um cheiro muito estranho. Ficou pela segunda vez toda arrepiada sem explicação, sobre o que estava acontecendo... De uma coisa ela tinha certeza, a de que não estava louca. Mesmo assim ficou a se questionar será mesmo que o meu marido, pai da minha filha era o tal lobisomem que todos comentavam? De volta a casa onde moravam, passou a primeira semana, sem saber que decisão deveria tomar... Pensou, pensou e finalmente tratou de colocar um fim no casamento, mesmo porque já há muito não viviam em harmonia. Ao lado da filha, voltou a morar com os pais, que já haviam se mudado pra cidade. As aparições do lobisomem da porteira ainda continuaram por muitos anos a amedrontar os moradores da região.
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