Certa noite escura, um rapaz morador em um sítio perto da cidade, depois de um amoroso encontro com a noiva em sua casa... Enquanto retornava, já depois da meia noite ao passar por uma baixada, onde a estrada era estreita, ladeada por uma reserva de eucaliptos... Mesmo sendo corajoso, naquela noite começou a sentir algo estranho dentro de si enquanto pedalava apressadamente a bicicleta, cujos faróis eram de pouca luminosidade. Lá ia o rapaz sentindo fortes calafrios constantes por todo o corpo, já com as pernas bambas, quase sem força para pedalar o veículo... Até que, vindo do meio do bosque, começou a ouvir um barulho não identificado, quebrando galhos, fungando seguidamente. Pensou ser algo sobrenatural... Diziam coisas tenebrosas acontecidas naquela baixada sombria, histórias de arrepiar os cabelos. Era o rapaz muito religioso, pôs-se a rezar... Criou coragem, tirou do bolso uma lanterna que carregava como prevenção... Focou a luz na direção de onde vinha o barulho, seja lá o que for, pensou... Fortalecido pelas rezas de uma coisa ele tinha certeza: não arredaram os pés do local sem desvendar o mistério... Tudo em volta ficou calmo, nem mesmo o vento sacudia as folhas dos eucaliptos... Não! ... Não pode ser! ... Surdo ele não estava... Tinha absoluta certeza de que não estava ali parado por acaso, inventando fantasmas do além... Procura daqui, procura de lá... Qual foi a sua surpresa... Não era lobisomem, nem mula sem cabeça... O suposto fantasma era um boi que havia fugido do pasto.
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quarta-feira, 25 de julho de 2018
A ESTRADA MAL ASSOMBRADA
Certa noite escura, um rapaz morador em um sítio perto da cidade, depois de um amoroso encontro com a noiva em sua casa... Enquanto retornava, já depois da meia noite ao passar por uma baixada, onde a estrada era estreita, ladeada por uma reserva de eucaliptos... Mesmo sendo corajoso, naquela noite começou a sentir algo estranho dentro de si enquanto pedalava apressadamente a bicicleta, cujos faróis eram de pouca luminosidade. Lá ia o rapaz sentindo fortes calafrios constantes por todo o corpo, já com as pernas bambas, quase sem força para pedalar o veículo... Até que, vindo do meio do bosque, começou a ouvir um barulho não identificado, quebrando galhos, fungando seguidamente. Pensou ser algo sobrenatural... Diziam coisas tenebrosas acontecidas naquela baixada sombria, histórias de arrepiar os cabelos. Era o rapaz muito religioso, pôs-se a rezar... Criou coragem, tirou do bolso uma lanterna que carregava como prevenção... Focou a luz na direção de onde vinha o barulho, seja lá o que for, pensou... Fortalecido pelas rezas de uma coisa ele tinha certeza: não arredaram os pés do local sem desvendar o mistério... Tudo em volta ficou calmo, nem mesmo o vento sacudia as folhas dos eucaliptos... Não! ... Não pode ser! ... Surdo ele não estava... Tinha absoluta certeza de que não estava ali parado por acaso, inventando fantasmas do além... Procura daqui, procura de lá... Qual foi a sua surpresa... Não era lobisomem, nem mula sem cabeça... O suposto fantasma era um boi que havia fugido do pasto.
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