Conta uma neta as amigas que a sua avó enquanto dormia teve um pesadelo. Uma voz misteriosa disse-lhe que devia ir ao cemitério no dia seguinte e que queimasse no cruzeiro uma vela para cada uma de suas costelas. Quando acordou do pesadelo ficou muito apavorada... Sentiu um cheiro terrível que exalava por todos os aposentos da casa. Levantou-se e nada visível foi constatado, somente o odor insuportável teimava em desfiá-la... Retornou ao leito. Não pegou mais no sono durante aquela noite. Rolou na cama sem parar de um lado para o outro até o amanhecer do dia. Assim que tomou o café, mal o dia havia raiado na companhia de uma filha foi ao cemitério queimar as velas conforme as recomendações do pesadelo sinistro. Quando lá chegaram depararam-se com uma menina toda suja e maltrapilha, descalça, cabelos mal tratados perambulando na terra santa dos mortos... A menina solitária andava por entre os túmulos chamando-lhes atenção... Assim que começaram acender as velas ao pé do cruzeiro a menina desapareceu sem deixar vestígio. Passados certo tempo a avó retornou ao cemitério, desta vez acompanhada pela empregada... Quando lá chegaram, ao invés de queimar logo as velas no cruzeiro foram visitar túmulos aleatoriamente de conhecidos e de estranhos... Desta vez a menina maltrapilha não foi avistada... Pior ainda, levou uma bofetada no rosto e outra nas costas... Em plena luz do dia olhou para todos os lados e nada viu... Contou a empregada o fato acontecido que ficou muito assustada, trêmula dos pés à cabeça, trataram o mais rápido possível em acender as velas e retornaram em profundo silêncio a casa... Até hoje a avó não sabe explicar aos netos exatamente como tudo aconteceu. Mas afirma serem os dois episódios acontecidos no cemitério verdadeiros. Visitas ao cemitério, só no enterro de parentes ou de pessoas muito conhecidas... Aos mortos, afirma convicta a avó, que todos tenham o descanso eterno em paz.
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quarta-feira, 25 de julho de 2018
CERTOS MISTÉRIOS NO CEMITÉRIO
Conta uma neta as amigas que a sua avó enquanto dormia teve um pesadelo. Uma voz misteriosa disse-lhe que devia ir ao cemitério no dia seguinte e que queimasse no cruzeiro uma vela para cada uma de suas costelas. Quando acordou do pesadelo ficou muito apavorada... Sentiu um cheiro terrível que exalava por todos os aposentos da casa. Levantou-se e nada visível foi constatado, somente o odor insuportável teimava em desfiá-la... Retornou ao leito. Não pegou mais no sono durante aquela noite. Rolou na cama sem parar de um lado para o outro até o amanhecer do dia. Assim que tomou o café, mal o dia havia raiado na companhia de uma filha foi ao cemitério queimar as velas conforme as recomendações do pesadelo sinistro. Quando lá chegaram depararam-se com uma menina toda suja e maltrapilha, descalça, cabelos mal tratados perambulando na terra santa dos mortos... A menina solitária andava por entre os túmulos chamando-lhes atenção... Assim que começaram acender as velas ao pé do cruzeiro a menina desapareceu sem deixar vestígio. Passados certo tempo a avó retornou ao cemitério, desta vez acompanhada pela empregada... Quando lá chegaram, ao invés de queimar logo as velas no cruzeiro foram visitar túmulos aleatoriamente de conhecidos e de estranhos... Desta vez a menina maltrapilha não foi avistada... Pior ainda, levou uma bofetada no rosto e outra nas costas... Em plena luz do dia olhou para todos os lados e nada viu... Contou a empregada o fato acontecido que ficou muito assustada, trêmula dos pés à cabeça, trataram o mais rápido possível em acender as velas e retornaram em profundo silêncio a casa... Até hoje a avó não sabe explicar aos netos exatamente como tudo aconteceu. Mas afirma serem os dois episódios acontecidos no cemitério verdadeiros. Visitas ao cemitério, só no enterro de parentes ou de pessoas muito conhecidas... Aos mortos, afirma convicta a avó, que todos tenham o descanso eterno em paz.
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