Conta o avó a sua neta, que quando ela veio morar na cidade as ruas não eram asfaltadas e durante a noite eram mal iluminadas. Principalmente as mulheres tinham muito medo de andar sozinho, somente saiam acompanhadas pelos maridos. Onde o avô morava, perto de sua casa, havia um terreno abandonado, no local, antigamente existia uma antiga pedreira já desativada. Com o passar dos anos o capim tomou conta do lugar. Durante o dia era comum encontrar no local um bode preto, muito velho, chifres retorcidos e enormes. Para alguns o velho bode pertencia a um morador ao redor, para outros o bode não tinha dono. Falavam coisas horrorosas do velho animal. Mas os fatos mais sinistros não estavam relacionados com o pobre animal. Em altas horas da noite, quase ninguém se arriscava passar por aquele recanto... Diziam ser comuns aparições sinistras, como a de um caixão de defunto voador, gargalhadas e choros vindos do meio do capinzal e de pessoas que eram seguidas por vultos inexplicáveis. Um jovem estudante jura ser testemunha de um fato muito estranho. Certa noite, quando retornava da escola, ao passar pelo local, vários postes nas imediações da sinistra pedreira encontrava-se com as luzes apagadas. Graças a uma bela lua cheia havia certa claridade. Naquela noite constatou um barulho estranho vindo do capinzal. A princípio achou que fosse o bode ou algum cavalo solto pastando a farta comida. O barulho misterioso foi saindo do capinzal vindo ao seu encontro. Pensou em correr, pois faltavam aproximadamente umas cinco quadras para chegar a casa onde morava. Sem que houvesse tempo começou a ouvir o choro de mulher a poucos metros de distância. Olhou para trás, qual foi a sua surpresa, a rua estava completamente deserta, somente ele e o clarão da lua. Apertou os passos e o choro da mulher invisível o seguia cada vez mais alto e mais próximo aos seus ouvidos Aquele choro desesperado e incontrolável o acompanhou até o portão da casa. Confessa que nenhum vulto pode ser avistado. Com o passar do tempo, a cidade cresceu, onde era a pedreira, a cratera foi aterrada, e construída várias casas de alvenaria no local... Somente restaram as histórias que ainda hoje são contadas.
Arquivo do blog
-
▼
2018
(47)
-
▼
julho
(47)
-
▼
jul. 25
(34)
- O POÇO MAL ASSOMBRADO
- UM LOBISOMEM ATRÁS DA MOITA
- O FATASMA NA SALA
- A LENDA DA GALINHA CHOCA
- A VELHA CIGANA E A BELA MOÇA
- UMA NOITE DE TERROR
- NOITES TENEBROSAS
- A LENDA DA MOÇA LOIRA
- UM VULTO MUITO ESTRANHO
- CERTOS MISTÉRIOS NO CEMITÉRIO
- A LUZ DO MORRO
- OS FANTASMAS DO RIBEIRÃO
- O CHORO DA SOGRA MORTA
- UM ESTRANHO NO VELÓRIO
- OS FANTASMAS DA PEDREIRA
- ALENDA DA MULHER ESFAQUEDA
- A ESTRADA MAL ASSOMBRADA
- COBRA FERIDA PERIGO DOBRADO
- MEIA NOITE NO CEMITÉRIO
- A TAL DA MULA SEM CABEÇA
- UM CAUSO DE BALCONISTA
- A ÁRVORE MAL ASSOMBRADA
- A LENDA DO SAPOCÓ
- A LENDA DAS MULHERES FOFOQUEIRAS
- A FOSSA MAL ASSOMBRADA
- A LENDA DO PADEIRO FANTASMA
- O FATASMO DO CHAPEU
- O TOCO MAL ASSOMBRADO
- OS FANTASMAS DA MEXERIQUEIRA
- FOLHAS RELUZENTES
- O CAVALEIRO MISTERIOSO
- A LENDA DO CAIXÃO DE DEFUNTO
- CAMINHANDO AO LADO DO DEFUNTO
- A LENDA DA FIGUEIRA MAL ASSOMBRADA
-
▼
jul. 25
(34)
-
▼
julho
(47)
quarta-feira, 25 de julho de 2018
OS FANTASMAS DA PEDREIRA
Conta o avó a sua neta, que quando ela veio morar na cidade as ruas não eram asfaltadas e durante a noite eram mal iluminadas. Principalmente as mulheres tinham muito medo de andar sozinho, somente saiam acompanhadas pelos maridos. Onde o avô morava, perto de sua casa, havia um terreno abandonado, no local, antigamente existia uma antiga pedreira já desativada. Com o passar dos anos o capim tomou conta do lugar. Durante o dia era comum encontrar no local um bode preto, muito velho, chifres retorcidos e enormes. Para alguns o velho bode pertencia a um morador ao redor, para outros o bode não tinha dono. Falavam coisas horrorosas do velho animal. Mas os fatos mais sinistros não estavam relacionados com o pobre animal. Em altas horas da noite, quase ninguém se arriscava passar por aquele recanto... Diziam ser comuns aparições sinistras, como a de um caixão de defunto voador, gargalhadas e choros vindos do meio do capinzal e de pessoas que eram seguidas por vultos inexplicáveis. Um jovem estudante jura ser testemunha de um fato muito estranho. Certa noite, quando retornava da escola, ao passar pelo local, vários postes nas imediações da sinistra pedreira encontrava-se com as luzes apagadas. Graças a uma bela lua cheia havia certa claridade. Naquela noite constatou um barulho estranho vindo do capinzal. A princípio achou que fosse o bode ou algum cavalo solto pastando a farta comida. O barulho misterioso foi saindo do capinzal vindo ao seu encontro. Pensou em correr, pois faltavam aproximadamente umas cinco quadras para chegar a casa onde morava. Sem que houvesse tempo começou a ouvir o choro de mulher a poucos metros de distância. Olhou para trás, qual foi a sua surpresa, a rua estava completamente deserta, somente ele e o clarão da lua. Apertou os passos e o choro da mulher invisível o seguia cada vez mais alto e mais próximo aos seus ouvidos Aquele choro desesperado e incontrolável o acompanhou até o portão da casa. Confessa que nenhum vulto pode ser avistado. Com o passar do tempo, a cidade cresceu, onde era a pedreira, a cratera foi aterrada, e construída várias casas de alvenaria no local... Somente restaram as histórias que ainda hoje são contadas.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário