quarta-feira, 25 de julho de 2018

O FATASMA NA SALA


 Este caso foi contado por um garoto aos seus amigos... Segundo o relato dele, o seu tio dizia que havia um homem muito religioso na cidade de Sertanópolis. Exatamente num dia de domingo, a esposa resolveu passar o dia e a noite na casa dos pais. O marido, alegando estar cansado ficou só em sua casa. A noite foi dormir mais cedo e logo pegou no sono. Lá pelas tantas da madrugada acordou com um barulho muito estranho vindo da sala... A princípio pensou que era o gato de estimação, cujo nome era Tito... O barulho foi aumentando... Aumentando, aumentando e nenhum miado pode ser ouvido. Não, não pode ser o Tito, pensou. O que estava ouvindo, agora mais nítido era o som de uma música muito sinistra... Custou-lhe acreditar, pois tinha absoluta certeza de que havia deixado o rádio desligado antes de se deitar... A música continuou tocando e cada vez mais alto. Temente a Deus como era, levantou-se, a passos lentos e cautelosos foi ver do que se tratava... Quando chegou à sala, acendeu a luz... Santo Deus! ... Deu de cara com um homem muito esquisito, todo de branco, muito pálido. Ainda teve forças para perguntar ao invasor sinistro, quem era e o que estava ali fazendo naquela hora em seus aposentos? ... O suposto fantasma continuou sentado no banco de madeira ao lado do rádio, que ele mesmo jura ter deixado desligado, ouvindo aquela música estranha, alheio ao dono da casa, fumando um cachimbo, soltando baforadas de fumaça. Seria uma alma penada do outro mundo? ... Com certeza! ... Fechou os olhos, apegou-se às orações das quais tinha muita fé... Quando terminou de orar, fez-se um silêncio total no recinto, a música parou de tocar... Abriu os olhos... O homem havia desaparecido, restando apenas um cheiro de fumo forte no ar. Depois daquele dia, antes de dormir, repete sempre as mesmas orações. Nunca mais avistou nenhum fantasma em sua casa.

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