Alguns anos atrás, numa das igrejas da cidade aconteceu um velório de um homem, morador nas proximidades. Lá pelas tantas da madrugada, em volta do caixão havia apenas três homens e duas mulheres conhecidos do defunto. Nisto chegou um homem, totalmente desconhecido, com cara de poucos amigos, nem sequer cumprimentou os participantes do funeral. O mais estranho é que começou a falar palavrões em altos brados, em seguida arrancou uma faca da cinta e começou a riscar o chão e as paredes do templo fazendo sair faísca de fogo e dava sonoras gargalhadas enquanto insultava a pequena plateia. Um dos amigos do defunto, tremendo que nem vara verde, perguntou-lhe: _ O que o senhor deseja? ... Quer um cafezinho? ... Uma dose de cachaça? ... _ Não vim aqui, nem para comer e nem para beber. _ Respondeu o homem. As cinco pessoas ficaram sem saber o que fazer e nem como pedir socorro. Uma delas ainda perguntou ao forasteiro onde morava: _ Onde moro não é da conta de ninguém. Qual o problema? ... Vim aqui para matar ou morrer! ... Pelo jeito ninguém aqui está a fim de me encarar... Vamos! ... Cadê os machões desta cidade? Todos tremiam da cabeça aos pés, esqueceram-se até do defunto dentro do caixão, próximo ao altar, ladeado de velas acesas. Passados certo tempo, esbravejando, com a faca na mão saiu porta afora da igreja e num segundo desapareceu misteriosamente. A polícia foi avisada, mas ninguém mais viu o tal homem. Depois deste acontecimento, dizem que os defuntos deixaram de ser velados naquela igreja.
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quarta-feira, 25 de julho de 2018
UM ESTRANHO NO VELÓRIO
Alguns anos atrás, numa das igrejas da cidade aconteceu um velório de um homem, morador nas proximidades. Lá pelas tantas da madrugada, em volta do caixão havia apenas três homens e duas mulheres conhecidos do defunto. Nisto chegou um homem, totalmente desconhecido, com cara de poucos amigos, nem sequer cumprimentou os participantes do funeral. O mais estranho é que começou a falar palavrões em altos brados, em seguida arrancou uma faca da cinta e começou a riscar o chão e as paredes do templo fazendo sair faísca de fogo e dava sonoras gargalhadas enquanto insultava a pequena plateia. Um dos amigos do defunto, tremendo que nem vara verde, perguntou-lhe: _ O que o senhor deseja? ... Quer um cafezinho? ... Uma dose de cachaça? ... _ Não vim aqui, nem para comer e nem para beber. _ Respondeu o homem. As cinco pessoas ficaram sem saber o que fazer e nem como pedir socorro. Uma delas ainda perguntou ao forasteiro onde morava: _ Onde moro não é da conta de ninguém. Qual o problema? ... Vim aqui para matar ou morrer! ... Pelo jeito ninguém aqui está a fim de me encarar... Vamos! ... Cadê os machões desta cidade? Todos tremiam da cabeça aos pés, esqueceram-se até do defunto dentro do caixão, próximo ao altar, ladeado de velas acesas. Passados certo tempo, esbravejando, com a faca na mão saiu porta afora da igreja e num segundo desapareceu misteriosamente. A polícia foi avisada, mas ninguém mais viu o tal homem. Depois deste acontecimento, dizem que os defuntos deixaram de ser velados naquela igreja.
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