Todos sabem que antes da formação artificial do Lago Tabocó, antes de se transformar numa bela paisagem turística, no local havia apenas um pequeno riacho, denominado de Taboca, em meio a um pantanal coberto de taboa, cheio de cobras e de milhares de sapos. Em Tempos de chuva os sapos aumentavam de maneira incontrolável, invadiam as casas mais próximas ao criatório. Era sapo de todas as espécies e tamanho para tudo quanto era lado. Quando os moradores das proximidade, alguém ia ao banheiro tinha que olhar bem no vaso sanitário, pois lá era o principal esconderijo dos indigestos animais. Os mais descontraídos eram surpreendidos constantemente com eles pulando por entre as pernas. Quando tal fato acontecia com uma mulher... Valha-me Nossa Senhora! ... Era uma gritaria de botar os bofes para fora. Certa ocasião, após uma longa temporada de chuva, dia e noite sem parar, em que até parecia o prenúncio de um novo dilúvio... Nas noites escuras, enquanto a chuva caia sobre a terra, milhares de sapos entoavam à famosa orquestra ao redor do riacho.desta feita já represado em fase de formação do lago. Em uma das casas, nas imediações, quase já tomada pelas águas que não parava m de aumentar, os moradores passaram a sentir um gosto estranho na água que bebiam. Havia uma reclamação generalizada, até que o filho mais velho resolveu subir na parte superior do forro da casa... Ao abrir a caixa d’água... Cruz credo! ... Encontrou para seu espanto, vinte sete sapos mortos... Mesmo com náusea teve o capricho de contá-los. A notícia provocou nos moradores da casa uma epidemia incontrolável de vômitos. A partir de então os sapos passaram a ser considerados uma praga... Não se sabe ao certo, mas há quem afirme vir daí um outro nome dado ao lago que não vigou, ou seja Lago Sapocó.
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quarta-feira, 25 de julho de 2018
A LENDA DO SAPOCÓ
Todos sabem que antes da formação artificial do Lago Tabocó, antes de se transformar numa bela paisagem turística, no local havia apenas um pequeno riacho, denominado de Taboca, em meio a um pantanal coberto de taboa, cheio de cobras e de milhares de sapos. Em Tempos de chuva os sapos aumentavam de maneira incontrolável, invadiam as casas mais próximas ao criatório. Era sapo de todas as espécies e tamanho para tudo quanto era lado. Quando os moradores das proximidade, alguém ia ao banheiro tinha que olhar bem no vaso sanitário, pois lá era o principal esconderijo dos indigestos animais. Os mais descontraídos eram surpreendidos constantemente com eles pulando por entre as pernas. Quando tal fato acontecia com uma mulher... Valha-me Nossa Senhora! ... Era uma gritaria de botar os bofes para fora. Certa ocasião, após uma longa temporada de chuva, dia e noite sem parar, em que até parecia o prenúncio de um novo dilúvio... Nas noites escuras, enquanto a chuva caia sobre a terra, milhares de sapos entoavam à famosa orquestra ao redor do riacho.desta feita já represado em fase de formação do lago. Em uma das casas, nas imediações, quase já tomada pelas águas que não parava m de aumentar, os moradores passaram a sentir um gosto estranho na água que bebiam. Havia uma reclamação generalizada, até que o filho mais velho resolveu subir na parte superior do forro da casa... Ao abrir a caixa d’água... Cruz credo! ... Encontrou para seu espanto, vinte sete sapos mortos... Mesmo com náusea teve o capricho de contá-los. A notícia provocou nos moradores da casa uma epidemia incontrolável de vômitos. A partir de então os sapos passaram a ser considerados uma praga... Não se sabe ao certo, mas há quem afirme vir daí um outro nome dado ao lago que não vigou, ou seja Lago Sapocó.
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